04/09/2010

Ranking de Reclamações - Julho 2010

Quem procura serviços bancários procura além do melhor serviço bom atendimento e cumprimento das leis pelas instituições financeiras, portanto a partir de hoje vou mostrar aqui o ranking mensal do Banco Central de reclamação dos bancos com mais de um milhão de clientes.

São cinco os itens abordados nessa lista, o primeiro mostra quantas reclamações o Bacen julgou como procedente, isso é, quantas reclamações os bancos tiveram que descumpriram normativos do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BC. O segundo item mostra o número de total de clientes protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) da instituição; o terceiro, chamado de índice, é o resultado da divisão do número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000 (cem mil). O quarto item mostra o número de reclamações improcedentes, isso é, reclamações que ficaram comprovadas, por parte de informações cedidas pelos bancos, que não houve descumprimento dos normativos do CMN e do BC. A quinta e última mostra o número de reclamações que não envolvem desrespeito aos normativos, como as ligadas a atendimento por exemplo.

No último ranking divulgado pelo Bacen era essa a situação:

PosiçãoInstituiçãoReclamações ProcedentesClientesÍndicesReclamações ImprocedentesOutras Reclamações
Cong. BB19030.452.1170,62167950
Cong. Itaú10420.585.8750,51132755
Cong. Bradesco13627.978.1250,4994539
Cong. HSBC174.318.8230,3922108
Cong. Santander6720.670.2990,3279884

Top 10 taxas de juros: Cheque Especial

Nessa primeira semana de Setembro o nosso ranking não muda muito se comparado com o da semana anterior, nas oito primeira posições nenhuma mudança, a maior novidade é que pela primeira vez os dois maiores bancos privados do país aparecem na nossa relação.

Então vamos a elas, os dados aqui mostrados foram divulgados pelo Banco Central em 03/09/2010 e são com referência no período de 17/08/2010 a 23/08/2010.

1º Banco Citibank SA                               9,59% a.m. (1)[3]
2º Banco Santander (Brasil) SA                9,19% a.m. (2)[3]
3º HSBC Bank Brasil SA Banco Múltiplo   9,17% a.m. (3)[3]
4º Banco Banestes SA                              9,10% a.m. (4)[3]
5º BRB Banco de Brasília SA                    8,96% a.m. (5)[3]
6º Banco do Estado do RS SA                  8,69% a.m. (6)[3]
7º Banco JBS                                           8,54% a.m. (7)[3]
8º Banco do Estado de SE SA                  8,48% a.m. (8)[3]
9º Itaú Unibanco                                       8,43% a.m. (10)[2]
10º Banco Bradesco SA                           8,42% a.m. (0)*[2]

*Banco não constava no Top 10 anterior

Só lembrando que os números que aparecem entre parênteses mostram a posição da instituição do Top 10 anterior e o número entre conchetes quantas vezes ela já apareceu anteriormente.

A boa notícia dessa semana é que a média das taxas é a mais baixa desde que começamos fazer a medição das taxas, ficando em 8,85% a.m., veja abaixo:

1º 8,96% a.m. divulgada em 17/08/10
2º 8,89% a.m. divulgada em 07 e 28/08/10
3º 8,85% a.m. divulgada em 03/09/2010

Entenda mais sobre o nosso ranking, clique aqui.

28/08/2010

Top 10 taxas de juros: Cheque Especial

Passando mais uma vez para continuar com o nosso top 10 das mais altas taxas de juros de cheque especial de conta corrente divulgadas pelo BACEN, os dados dessa semana referem-se ao perído entre 11/08/2010 a 17/08/2010 e foram divulgados em 28/08/2010, são eles pela ordem:

1º Banco Citibank SA                                9,68% a.m. (1)[2]
2 º Banco Santander (Brasil) SA                9,19% a.m. (4)[2]
3 º HSBC Bank Brasil SA Banco Múltiplo   9,16% a.m. (3)[2]
4 º Banco Banestes SA                             9,12% a.m. (2)[2]
5 º BRB Banco de Brasília SA                   8,97% a.m. (5)[2]
6 º Banco do Estado do RS SA                 8,87% a.m. (6)[2]
7 º Banco JBS                                          8,55% a.m. (8)[2]
8 º Banco do Estado de SE SA                  8,48% a.m. (9)[2]
9 º Banco Rendimento SA                         8,46% a.m. (7)[2]
10 º Itaú Unibanco                                     8,45% a.m. (0)*[1]
*Banco não constava no Top 10 anterior

Lembrando que o número entre parênteses refere-se a posição da instituição no Top 10 anterior e o número entre conchetes a quantidade de vezes que ela apareceu anteriormente em nosso ranking.

Aproveitando também vamos divulgar a média da taxa de cheque especial desse novo período que foi de 8,89% a.m., igual a média das taxas divulgadas em 07/08/2010, como você pode ver abaixo:

1º 8,96% a.m. divulgada em 17/08/10
2º 8,89% a.m. divulgada em 07 e 28/08/10

Quer saber mais? Acesse o primeiro Top 10 da série.

O que é uma Conta Poupança?


Segundo informações do Banco Central a poupança deve atingir a marca recorde de R$350 milhões agora no mês de agosto (2010), mas afinal como que esse serviço bancário tão popular funciona?

A Conta Poupança é um investimento de baixo risco, e como todo investimento de baixo risco, trás um baixo retorno também, mas porque tantos brasileiros investem nela então? Primeiro porque, como já disse antes, é o investimento mais comumente conhecido no país, podemos dizer também que por ter uma rentabilidade mínima de 0,5% a.m. (ao mês) o que equivale a 6,17% a.a. (ao ano) mais o valor da TR (Taxa Referencial - que é baseada na taxa SELIC e na média das taxas de CDB pré-fixado de 30 dias), trazem ao poupador a garantia que seu dinheiro não “renderá negativamente”, como acontece com fundos multi mercado e de ações por exemplo. A poupança sempre irá render no mínimo 0,5% a.m. caso a TR fique negativa, seu valor deve ser considerado zero.

Outro fator que pesa a favor da caderneta de poupança é o fato de não haver cobrança de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) e IR (imposto de renda) para pessoas físicas e pessoas jurídicas sem fins lucrativos, para pessoas jurídicas com fins lucrativos o IOF também é isento, mas existe a cobrança de alíquota de 20% de IR. É a isenção desses impostos mais o rendimento fixo que atraem os investidores quando a uma redução na taxa SELIC. Lembrando que os valores aplicados até R$60.000,00 em conta poupança são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), sendo que essa garantia é por CPF, e não por conta.

Outra informação importante sobre a caderneta de poupança é que parte de seus depósitos, 65%, devem ser utilizados para financiamentos do SFH (Sistema Financeiro da Habitação).

Os rendimentos da poupança são creditados após 30 dias do depósito, por exemplo, um depósito realizado em 01/08 terá seus rendimentos creditados em 01/09, sendo que pra cada deposito realizado em dias diferentes será criada uma data base diferente, por exemplo, se houver um deposito na conta do exemplo anterior no dia 02/09 a conta passará a ter dois dias bases 01 e 02 – os depósitos realizados nos dias 29, 30 e 31 são contados como se tivessem sido feitos no primeiro dia do mês posterior.

Como os rendimentos da poupança são calculados mensalmente eles são calculados pelo menor saldo do período, tomando como exemplo um saldo de R$100,00 no inicio do mês e um saque de R$70,00 antes do dia 14, o valor do rendimento será calculado sobre os R$30,00 restantes. O rendimento da poupança é igual independente do banco em que ela esteja aberta, por isso se seu banco tiver um sistema de subconta que identifique em qual foi creditado o rendimento há menos tempo e realiza o resgate nela você ganhará um pouco mais; caso o aniversario da poupança caia em finais de semana ou feriados procure sacar após essas datas para não perder o rendimento.

25/08/2010

O que é um DOC e o que é uma TED?

Afinal o que é uma TED e o que é um DOC e qual a diferença entre esses dois serviços bancários? Tanto o DOC (documento de crédito) e a TED (transferência eletrônica disponível) são maneiras de realizar transferências interbancárias, isso é, transferência envolvendo dois bancos distintos, elas se diferem no tempo de compensação e no valor em que podem ser emitidas.

Para efetuar qualquer uma dessas transferências é necessário que se informe o banco, agência e conta, nome e principalmente o CPF do favorecido - mesmo que o favorecido seja o próprio emitente, doc tipo "D" - sem essas informações não é possível realizar a transferência.

Desde janeiro de 2016 foi retirado o valor mínimo para o envio de TEDs, assim é possível efetuar essa transferência de qualquer valor. O valor entra na conta do destinatário de forma on-line - entre 5 e 30 minutos da emissão. A transferência somente é realizada com valor disponível na conta do emitente, portanto, não há riscos de devolução por insuficiência de fundos; esse tipo de transferência pode ser efetuado até as 17 horas e não é estornável.

O DOC pode ser realizado para valores até R$4999,99 - no momento fica a critério do cliente enviar DOC ou TED até o valor de R$4999,99, no entanto, caso você não consiga enviar a TED até as 17 horas você pode optar pelo DOC - o valor é disponibilizado para o favorecido no próximo dia útil a sua emissão - em alguns casos o crédito pode ocorrer em até dois dias úteis, isso acontece caso ela seja emitida após o horário limite, geralmente entre em 19 e 20 horas, ou em feriados e finais de semana - o DOC pode ser devolvido por alguns motivos como os que seguem:

40 Moeda inválida.
51 Divergência no valor recebido.
52 Recebimento efetuado fora do prazo.
53 Apresentação indevida.
54 Ausência ou irregularidade do carimbo de compensação (ordem bancária e ficha de compensação, exceto bloquetos de cobrança).
55 Ausência ou irregularidade da autenticação mecânica.
56 Transferência insuficiente para a finalidade indicada no DOC - Documento de Crédito.
57 Divergência ou não-preenchimento de informação obrigatória nos DOCs e Ordens Bancárias.
58 Crédito destinado à conta de poupança em outras instituições.
59 Ausência da expressão "Transferência Internacional em Reais - Natureza da Operação".
61 Papel não-compensável.
62 DOC "D" - Com divergência na indicação do número do CPF / CNPJ.
63 Registro inconsistente.
64 Arquivo lógico não-processado ou processado parcialmente.
66 DOC "D" - De conta individual (único CPF) para conta conjunta (2 CPFs) e vice-versa.
67 DOC "D" - Sem a indicação do tipo de conta debitada ou creditada.


Assim como a TED o DOC também não é estornavel.

Na próxima vez em que for sacar um valor elevado para realizar um depósito em outro banco pense na possibilidade de envio de um DOC ou uma TED os riscos são bem menores.

21/08/2010

Top 10 taxas de juros: Cheque Especial

Hoje divulgo o segundo Top 10 com as maiores taxas de cheque especial divulgadas pelo BACEN - acesse o primeiro post da série e entenda mais -, as de hoje compreendem o período de 29/07/2010 a 04/08/2010 e foram divulgadas em 17/08/2010.

Lembrando que o número que aparece entre parênteses - ( ) - mostra a posição da instituição no Top 10 anterior, e o número entre conchetes - [ ] - mostra quantas vezes ela já apareceu em nosso ranking.

1º Banco Citibank                                    9,99% a.m. (1) [1]
2º Banco Banestes SA                             9,21% a.m. (4) [1]
3º HSBC Bank Brasil SA Banco Múltiplo   9,19% a.m. (2) [1]
4º Banco Santander (Brasil) SA                 9,18% a.m. (3) [1]
5º BRB Banco de Brasília SA                    8,96% a.m. (5) [1]
6º Banco do Estado do RS SA                  8,88% a.m. (8) [1]
7º Banco Rendimento SA                          8,73% a.m. (6) [1]
8º Banco JBS                                           8,54% a.m. (7) [1]
9º Banco do Estado de SE SA                  8,48% a.m. (9) [1]
10º Banco Bradesco SA                           8,45% a.m. (0)* [0]**
*Banco não constava no Top 10 anterior.
**Banco apareceu pela primeira vez no Top 10.

Outra informação que divulgarei a partir dessa publicação é a média das 10 maiores taxas no período e a comparação com as outras já divulgadas. A dessa semana foi 8,96% a.m., o que a deixa como a mais alta dos dois levantamentos até então efetuados, como demonstrado a seguir:

1º 8,96% a.m. divulgada em 17/08/10
2º 8,89% a.m. divulgada em 07/08/10

O que é uma Conta Investimento?

A Conta Investimento (CI) foi criada em 1º Outubro de 2004 e revogada pelo BACEN em 4 de maio de 2010, funcionava como uma conta de depósito que permitia ao investidor, seja ele pessoa física ou jurídica, migrar de um investimento para outro. O grande apelo da CI, quando da sua criação, era a possibilidade de migrar recursos entre investimentos sem a cobrança da antiga CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira), que seria cobrada apenas no débito que ocorresse em valores que não estavam anteriormente aplicados, foi pela cobrança desse imposto não ter continuado que o Banco Central decidiu pelo fim da CI.

Como normalmente ela era vinculada a Conta Corrente os recursos podiam vir dessa conta, assim como podiam vir de depósito em cheque do próprio titular, por DOC e TED – de mesma titularidade. Não existe cobrança de tarifa nesse tipo de conta – as tarifas de transferência de recursos para a CI são cobradas na CC de origem do crédito, caso o tipo de transferência de recurso utilizado seja tarifado pelo banco -, também não são cobrados IR (Imposto de Renda) ou IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), já que ela não tem remuneração, os impostos serão cobrados apenas nos investimentos realizados.

A partir de 1º de Outubro de 2006 os investimentos em fundos de renda fixa ou variável só poderiam ser realizados se fosse efetuado antes o débito na Conta Investimento, os resgates também passam pela CI antes de entrarem na Conta Corrente.

As Contas Investimento apenas poderiam ter até dois titulares, sendo que era vedada a participação de um titular pessoa física e outro pessoa jurídica; apenas investidores estrangeiros, sociedades corretoras e fundos e clubes de investimento eram desobrigados de possuir a CI.

 
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